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sábado, 1 de junho de 2013

Matéria da Forbes Brasil Sobre Trabalhos Vistuais.

Não é mais necessário passar o dia na baia de um escritório para ganhar bem. De acordo com recente pesquisa com 3.000 donos de negócios, o futuro do trabalho talvez não esteja mais ali. Entre os jovens entrevistados, 57% planejam pelo menos dobrar o tempo gasto com o trabalho onoline até 2013 e 82% deles acreditam que, nos próximos dez anos, a maioria dos negócios serão compostos por equipes virtuais.
“Trabalhadores mais jovens não querem se limitar escritórios e cubículos”, afirma Michael Haaren, cofundador e CEO do site de empregos Rat Race Rebellion e autor do livro “Work at Home Now” (“Trabalhe em Casa Agora”, em tradução livre). “As tendências mostram que trabalhar remotamente será normal no futuro.”
As empresas aumentam cada vez mais a contratação de funcionários que não estão no prédio corporativo. Haaren conta que companhias como a American Express, Amazon, United Helth e Aetna já aderiram a esse modelo.  Isso dá a elas acesso a milhões de candidatos potenciais, em vez de a apenas algumas centenas nas redondezas.
Alguns empresários que pensam na frente começam a inovar com essa ideia. Centros de trabalho surgem para oferecer a profissionais que trabalham remotamente a opção de alugar um escritório para o dia, a semana ou pelo tempo que precisarem, na cidade em que eles estiverem.
O modelo chamou a atenção de alguns investidores ricos. Através de sua empresa de investimento Revolution, Steve Case, fundador da AOL, criou a startup Loosecubes em março, que mistura trabalhadores virtuais com empresas que não exigem profissionais in office. Enquanto isso, Jeff Bezos, da Amazon, e Howard Schultz, da Starbucks, são dois dos muitos nomes grandes que ajudam o fundo da Assembleia Geral, uma rede global de campi de coworking, com 20 mil m² de espaço em Nova York.
Um dia, os trabalhadores poderão fazer a maioria dos serviços de qualquer lugar. Literalmente. Haaren exemplifica com os novos carros equipados com Wi-Fi, que viram pontos itinerantes de acesso à Internet.
O futuro promete, mas esses profissionais remotos já são realidade. Muitos dos trabalhos que podem ser feitos de qualquer lugar e que têm altos salários estão na área de saúde. Profissionais estão sendo contratados por hospitais e planos de saúde para atenderem em domicílio.
Os telerradiologistas, por exemplo, veem as imagens do paciente transmitidas digitalmente e discutem o diagnóstico com o médico responsável, via videoconferência. Sendo uma das especialidades mais bem pagas, ganham de US$ 100 mil a US$ 400 mil por ano, dependendo do nível de experiência e das horas trabalhadas. Haaren diz que empresas como a Virtual Radiologic, Imaging on Call e Radiology 24/7 são algumas das muitas fazem esse serviço atualmente.
Da mesma forma, os farmacêuticos têm escapado do balcão para rever receitas e verificar se há interações de medicamentos onde quer que estejam. Ann Rathke, coordenadora da Faculdade de Farmácia e Enfermagem da Universidade de North Dakota, diz que um telefarmacêutico ganha um salário médio anual de US$ 105 mil como varejista e de US$ 118 mil em um hospital.
Além disso, enfermeiros são contratados pelos hospitais para aconselhar os pacientes por telefone. Eles ganham cerca de US$ 65 mil por ano, mesmo salário dos enfermeiros tradicionais. Transcritores também trabalham em qualquer lugar, transformando gravações de voz dos médicos em relatórios digitados, e ganham um salário médio de US$ 33 mil anuais.
Com a explosão de cursos universitários on-line, salas de aula já não são mais necessárias. Professores de nível superior a distância ganham em média US$ 62 mil por ano e são livres para lecionar em qualquer lugar do mundo, com a ajuda de uma webcam. Isso também proporciona uma liberdade bem-vinda para acadêmicos que valorizam o trabalho in loco de pesquisa para os seus artigos.
No novo mercado globalmente conectado, há também maior necessidade de tradutores, que não estão vinculados a um escritório e ganham US$ 43 mil em média por ano.
Para os mais ousados, Haaren fala sobre atendentes de sexo por telefone. Uma profissional, com o pseudônimo “Mistress Susan”, ganha entre US$ 6 e US$ 30 por hora e pode chegar até US$ 1.200 por mês. Um outro profissional independente afirma que a remuneração chega a  atingir até US$ 100 por minuto.
Outros trabalhos que podem ser feitos de qualquer lugar são escritores técnicos, contadores virtuais e representantes de atendimento ao cliente. "O mercado vai  em direção à contratação independente", diz Haaren. "As pessoas com a mentalidade antiga de empregado irão sofrer, e o empreendedor prosperará." 

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